quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Avalanche de Graça

Qual é o sentimento que queremos expressar quando falamos em avalanche? Muitos citam essa expressão se referindo a fatos que geram outros de maneira consecutiva por exemplo, quando se mente geralmente outras mentiras aparecem para acobertar a primeira, ou seja uma avalanche de mentiras como uma bola de neve. Mas se essa avalanche for de graça? Isso mesmo, graça, favor imerecido, quem vem da parte do nosso bom Deus. É o que diz uma música do Hillsong United chamada Like an Avalanche (Como uma Avalanche). A música é uma verdadeira oração de gratidão ao Senhor que veio ao mundo deixando sua Glória para negociar sua Justiça por Vergonha, nossa vergonha. De onde poderia vir tamanho amor a não ser do nosso Bondoso Criador, que nos ama mesmo quando errados e somos motivos de vergonha. Me deixa muito triste saber que sou uma pessoa tão falha que não merece esse amor mas mesmo assim Ele está disposto a me amar, isso é graça. Por isso estamos presos em sua graça como em uma Avalanche porque não sabemos mais viver sem esse Amor, hoje e sempre o Senhor é o motivo da nossa existência. Como eu quero e oro para que meus amigos, minha família e os povos não alcançados descubram esse amor e passam a vivê-lo. Quando isso for revelado a cada coração que busca nas coisas desse mundo o que só Deus pode dar, aí sim, eles entenderão o que é viver em uma Avalanche de Graça.

Para ouvir a música clique aqui.

~ Obrigada meu Senhor, em gratidão a ti entrego a minha vida e o que sou. Com tudo o que sou sempre te amarei. Tome meu coração, tudo o que tenho. Jesus como eu te adoro.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

É esse nosso verdadeiro papel como Cristãos?

Por Zé Luís

Foi em um congresso regional de diáconos em São Bernardo do Campo que aconteceu.
Bem cedo, no domingo, ônibus fretados congestionavam a estreita rua daquele bairro de periferia, afim de desembarcar dezenas de irmãos que exerciam essa função em suas igrejas.
Logo no inicio, percebia-se certa movimentação entre os diáconos da igreja onde seria sediado o evento: dois jovens rapazes, aparentemente indigentes, insistiam em ficar sentados, enrolados em seus cobertores, nas proximidades da entrada da igreja. O corpo diaconal tentava removê-los de diversas formas, tentando minimizar o constrangimento diante dos que chegavam: uns oravam, outros repreendiam o demônio, enquanto gritavam em repulsa ao diabo que escolhera enviar seus agentes bem naquele importante dia.
Já dentro da nave do templo, ficou-se sabendo que a muito custo, conseguiram afastar os garotos maltrapilhos, chamados de “nóias”, molhando abundantemente o chão onde queriam deitar.
Esses congressos são sempre muito bem organizados, cheios de pompa, cronologicamente marcados: momento da oração, momento das músicas, momentos das homenagens, momento dos estudos. Tudo sincronizado. Naquele ano, havia uma novidade: fora incluso na programação uma peça teatral.
O pastor da igreja que trouxe a peça parecia angustiado quando foi à frente e anunciou o início da apresentação.
O salão da igreja era estreito, mas bem comprido, e lá de trás, os atores iam entrando: cada personagem trazia em suas costas um grande saco de pano, representando seu fardo, e clamavam, até chegar à frente, no palanque onde fica o púlpito, procurando por uma igreja que fosse capaz de aliviar seu fardo. Procuravam a igreja que os aliviasse, mas nada encontravam ao chegar no palco. Entre personagens havia a prostituta, o homossexual, o viciado em drogas, o adúltero, a adolescente abandonada por engravidar.
Foi quando, para alerta geral dos diáconos daquela igreja, os dois teimosos indigentes entram pelas portas, maltrapilhos, abraçados e chorando muito, clamando em alta voz, como fantasmas que se arrastam em suas correntes. Os diáconos, em um descuido, não os viram entrar:
“Quem é capaz de nos ajudar? Quem será capaz de se importar conosco? Onde deixamos nosso fardo?”
“Tá amarrado!” - gritou uma das irmãs, confortavelmente sentada, no que ele respondeu:
“Tá amarrado, irmã? Você pensa que sou demônio? Vocês se acham preparados para cuidar dos enfermos? Jogaram água no chão para que a gente não tivesse onde sentar lá na rua...”
E choravam. Choravam com uma tristeza que eu, que estive lá naquele dia, compartilhei.
Senti-a, pela vergonha de saber o que poderia ser feito, mas não fiz. Chorei por ter que admitir que toda aquela pompa e cordialidade, para momentos onde o Cristo nos preparou, foi denunciado na manhã ensolarada daquele domingo. Estava desconfortavelmente mexido.
Os dois “nóias” eram atores, jovens cristãos da igreja daquele pastor angustiado: naquele dia, muitos se sentiram expostos, e ele ganhou veladamente, antipatias e inimigos. Ele sabia que esse seria o preço a pagar por ter permitido aquela apresentação. E fez o que muitos não querem: pagou o preço.
Hoje, alguns anos depois, de todos os congressos e seminários que pude participar, esse é um dos poucos que ainda assalta minha memória, me levando às lágrimas, redirecionando meu curso de vida, deixando claro o quanto nos iludimos em nossa visão de Cristianismo e Reino de Deus. Não me lembro dos nomes dos atores nem daquele pastor, mas agradeço a Deus pela vida deles e o chacoalho que me proporcionaram.

domingo, 23 de janeiro de 2011

This is Home.

Aperte o play e ouça a música.



Certas músicas falam mesmo ao nosso coração, como se nos encontrassemos nas palavras cantadas e na melodia tocada. A música 'This is Home' é assim, faz com que encontremos a resposta que tanto procuramos. Algumas pessoas vêem o sucesso financeiro ou um futuro brilhante como alvos para toda uma vida, só que quando se conquistam essas metas percebem que não encontraram a verdadeira felicidade e a realização que tanto queriam, agora dar lugar a um sentimento de frustração. Quando se ouve a música tema do filme "As Crônicas de Nárnia: O Príncipe Caspian", percebemos então o que procuramos de verdade, como se a música nos abrisse os olhos para ver algo que já sabiamos a muito tempo. É como Deus falando ao nosso coração que tudo o que se procura com tanto suor e lágrimas nessa terra são em vão. O que nós queremos de verdade é encontrar nossa verdadeira casa, nosso lar. O lugar para o qual fomos criados, para morarmos junto ao Pai. Se meditarmos nessa letra podemos realizar que o novo alvo é muito além do que as coisas dessa terra, é sim, um lugar celeste que Deus fez para nós. Que esse seja o verdadeiro objetivo de nossas vidas ser verdadeiramente 'Cidadãos do Céus'.
Stephanie Lima. Tecnologia do Blogger.
 
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