quinta-feira, 11 de agosto de 2011

iGod - Um Deus Virtual e Real

O meu Deus é virtual?

Antes de pensarmos a respeito, qual o conceito de “virtual”?

Segundo o dicionário Michaelis:

virtual
vir.tu.al
adj m+f (lat virtuale) 1 - Que não existe como realidade, mas sim como potência ou faculdade. 2 - Que equivale a outro, podendo fazer as vezes deste, em virtude ou atividade. 3 - Que é suscetível de exercer-se embora não esteja em exercício; poten cial. 4 - Que não tem efeito atual. 5 - Possível. 6 - Diz-se do foco de um espelho ou lente, determinado pelo encontro dos prolongamentos dos raios luminosos.

Um site de internet é virtual: algo que não existe como realidade concreta, que faz as vezes de alguma outra coisa (jornal virtual, por exemplo), tem efeito atual, é possível de vir a ser uma realidade concreta.

Mas minha intenção não é me aprofundar na questão filosófico-conceitual da virtualidade, apenas alinhar os entendimentos.

Facilitando então: aplicamos “virtual” para aquilo que podemos achar no mundo dos computadores, da internet. Às vezes usamos “virtual” ou “digital” com o mesmo intuito.

Eu creio que o homem só está onde está hoje em termos de evolução tecnológica por uma razão: a vontade de Deus. É Deus que dá inteligência ao homem para desenvolver tecnologia.

E a tecnologia de antigamente para nós é ultrapassada. Assim como a nossa o será quando nossos filhos tiverem nossa idade.

Tecnologia anda de mãos dadas com inovação e criatividade. Todos frutos da inteligência dada pelo Senhor.

Ele mesmo, na Bíblia, nos deu exemplo de inovação:

“Então o SENHOR me respondeu, e disse: Escreve a visão e torna bem legível sobre tábuas, para que a possa ler quem passa correndo.” Habacuque 2:2

Hoje conhecemos essa técnica de comunicação como “outdoor”, ou seja, algo escrito ou mostrado em letras ou imagens grandes, que seja visível para quem estiver passando em velocidade.

Com toda essa massificação da tecnologia, o iPhone, iPad, iPod... (para citar apenas uma marca), sem contar as dezenas de aparelhos com mesmas funções também já disponíveis no mercado, será que nós temos acompanhado tal evolução no nosso dia a dia com Deus?

Ele dá condição para que o homem desenvolva tais equipamentos, e eles podem e devem ser usados para conforto, segurança e facilidade de nossas vidas.

Em nossa igreja, há algum tempo, foi instalado um equipamento de projeção, também chamado data-show. Uma ótima ferramenta para escola dominical e mesmo para palestras e outras atividades, como retrospectivas com fotos e mesmo sermões.

Sistemas de sonorização e iluminação computadorizados já são realidade em muitas igrejas.

A Bíblia pode ser acessada ou armazenada no celular (smartphones). Definitivamente agora cabe em qualquer bolso!

Há igrejas que, até por questões de segurança, já adotam a prática de aceitar transferências bancárias ou usam máquinas de débito eletrônico a fim de evitar que os membros levem dinheiro em espécie para os templos. Isso, inclusive, é motivo de discussões e divergências por parte de muitas comunidades evangélicas.

Transmissão de cultos pela internet já acontece dominicalmente em várias igrejas, o que facilita a vida daqueles que estão impossibilitados de se deslocarem até os templos ou locais de culto.

A igreja pela internet ajuda, mas não substitui os momentos de comunhão com outros irmãos, a vivência da comunidade.

As páginas das igrejas nos sites de relacionamento como Facebook, Orkut e outros devem ser algo que agregue valor e facilite, mas não substituam a interação dos membros de forma mais direta, o contato real, o abraço e o ombro amigo tão necessários e importantes.

Meu Deus é virtual (ou digital) apenas no sentido de que pode ser também encontrado na internet, mas meu Deus é real. Não se enquadra no sentido dado pelo dicionário para a palavra “virtual”. Lembrando dos conceitos no incício do texto:

1 - Que não existe como realidade, mas sim como potência ou faculdade.

Deus existe como relidade! Podemos lembrar de textos como:

“E Tomé respondeu, e disse-lhe: Senhor meu, e Deus meu!
Disse-lhe Jesus: Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram”. Jo 20.28-29

“Para que todos os povos da terra saibam que o SENHOR é Deus, e que não há outro”. 1 Reis 8:60

2 - Que equivale a outro, podendo fazer as vezes deste, em virtude ou atividade.

Deus não equivale a ninguém, tem auto-existência.

“Porque, como o Pai tem a vida em si mesmo, assim deu também ao Filho ter a vida em si mesmo”. Jo 5.26

3 - Que é suscetível de exercer-se embora não esteja em exercício; potencial.

Para esse o melhor é lembrar de Êxodo 3:14:

“E disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós”.

4 - Que não tem efeito atual.

Sabemos que Deus age, atua, dirige, comanda tudo. Está no controle de Tudo.

“Eis que faço uma coisa nova, agora sairá à luz; porventura não a percebeis? Eis que porei um caminho no deserto, e rios no ermo”. Isaías 43:19

5 - Possível.

Deus não é possível de ser, Ele É. É o Alfa e o Ômega, eterno. Sempre existiu e sempre será, e nesse caso um o verbo é intransitivo, não precisa de complemento.

“Eu sou o Alfa e o Omega, o princípio e o fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso.” Apocalipse 1:8

O meu Deus é real, está na net, na “nuvem”, como já se diz no meio digital; mas é absolutamente real.

Texto de Enos Moura Filho (Igreja Presbiteriana)

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